Bem, na verdade acabei de chegar do Baixo Gávea. Um turista que estava no grupo pagou uma rodade de "shot", a famosa virada da mardita Catcha! Como eu tava na onda, bebendo o que pra variar? Caipirinha, claro. Tomei uma (uma que era metade de um copo americano), bem servida dose! Não passei disso, a caipirinha que tinha bebi a metade e se bebi um terço da dose de cachaça foi muito.
Mas o que realmente tenho em mente, e quero escrever, é que nesse meio se encontra gente do mundo todo, de tribos diversas e com os mais diversos interesses. Eu estava com a Britta (alemã) e Robert (americano), e ele não estava tão sociável quanto a tarde, quando passeamos por Copa e Ipanema. Engraçado, pensei que só mulheres tiham variação de humor. Ele estava visivelmente 'diferente', enfim, pode acontecer com qualquer um... algo se passou. Armer Robert!
No Baixo Gável, Praça Santos Dumont, eu conheci um francÊs, que estava morando em Nova York, pois largou a profissão de advogado para viajar e ver o mundo. Ele me disse que trabalhou como garçon, depois com artes e assim foi. Apesar de seus 25 anos, ele aparenta ser bem mais velho, e comentei que era legal ralar desde novo. Ele disse que as pessoas na França diziam pra ele: "ahh trabalhe e com 50 anos você será uma pessoa rica", então justamente isso ele não queria. Disse que quer viver e gozar dessa que é a melhor e mais complicada fase... e a mais tentadora e sexual também, o auge de tudo. Achei bem legal ele comentar isso, que quer viver os 25 como os 25, e não como aposentadoria ou fim de vida, pois é isso que fazemos...vivemos pelo futuro, pelo amanhã, pela velhice! Que coisa chata!
Lá estava o Tato, um membro do CS super legal, amigável e aventureiro. Faz trilhas e tudo, já vou virar melhor amiga dele e sair pra trilhas e adventures, vou virar rata no Rio.
São 00h, e não me sinto só, mas que deixei um mundo pra trás que me parece estar na tela de um cinema. Ainda não sinto saudades. Hoje meu amigo Francisco me disse que sentia minha falta, respondi dizendo que também, mas menti! Pela primeira vez menti dizendo que sentia saudades de alguém e ainda não sentia! Sei que esse amargo e doloroso dia vai chegar, mas ainda não o encontrei e o encarei! Ufa. Encontrei muita gente, conheci pessoas do mundo todo. Ainda não tive tempo nem de pensar em mim mesma. Sei que talvez não seja um bom sinal, pois eu preciso de um tempo pra mim, achei que iria me encontra aqui mas o processo está demorando um pouco. É legal tomar conhecimento das aventuras das outras pessoas e saber que você não foi a única pessoa a ralar e passar por situações difíceis e também engraçadas e interessantes. Não é uma questão de sair e perder o controle ou se entregar ao "diabo". Mas vivência é escencial, você tem de ser visto, precisa se mostrar!
O Rio de Janeiro me é mágico, me amortece das dores e me deixa em letargia. Acho que não é muito saudável, mas eu não sinto quase nada nessa cidade. Sei que ela pulsa e eu vou e volto nessa brincadeira, mas parece que tudo vai se ajeitar, tudo no seu tempo, só preciso ter paciência. Vamos ver!
A cidade não é madrasta, pelo contrário. Percebi que nós que somos mal enteados. O Robert me perguntou hoje quanto custa um salário mínimo no Brasil, disse que menos do que R$500. Ele ficou impressionado, como que se pode viver, pagar alugel e blablabla com menos de 500 papéis! Eu já havia pensado nisso. Mas me foi um choque repensar. Não sei como fazemos, mas sobrevivemos. Li num livro hoje que o homem não é mal, a sociedade que o corrompe. Que seja!
É, talvez tenha batido uma little deprê, mas também o que posso fazer se eu ando ouvindo Simply Red, "Every time we say goodbye" e "Say you love me"! Não sai da minha mente!! Bem menos pior, porque quando cheguei eu só ouvia Bloc Party - Sunday... uma má influência do Brit Guy!
Desde que cheguei, minha família tem sido o Wandson, e ele tem feito isso muito bem! E meus amigos têm sido as pessoas que conheci pela internet, no CS e tenho encontrado por aí. Nenhum conhecido de Belém, ou 'amigo' de lá (que informei que estou morando no Rio), me encontrou ou me ligou. É, acho que eu que não tenho muito o que fazer!
Por mais que tente ser legal, inteligente e uma Kadja descolada e despojada, tudo o que sou é a magrela de Belém do Pará. Entro geralmente em conflito quando me perguntam se sou carioca. POw, nasci aqui, mas me criei em Belém. E tenho certo, como 2+2=4, que sou paraense, Papá-chibé. Mas essa lei não é válida aqui. Talvez pra turistas cole, não sei. É o que sou e o que sei ser. É toda minha bagagem, somada a internacionalismos esta é a Kadja.
Hoje foi uma noite pra pedir colo! Qualquer um, de preferência com cheiro do Pará! Acho que a ficha tá começando a cair agora!
:/
Mas o que realmente tenho em mente, e quero escrever, é que nesse meio se encontra gente do mundo todo, de tribos diversas e com os mais diversos interesses. Eu estava com a Britta (alemã) e Robert (americano), e ele não estava tão sociável quanto a tarde, quando passeamos por Copa e Ipanema. Engraçado, pensei que só mulheres tiham variação de humor. Ele estava visivelmente 'diferente', enfim, pode acontecer com qualquer um... algo se passou. Armer Robert!
No Baixo Gável, Praça Santos Dumont, eu conheci um francÊs, que estava morando em Nova York, pois largou a profissão de advogado para viajar e ver o mundo. Ele me disse que trabalhou como garçon, depois com artes e assim foi. Apesar de seus 25 anos, ele aparenta ser bem mais velho, e comentei que era legal ralar desde novo. Ele disse que as pessoas na França diziam pra ele: "ahh trabalhe e com 50 anos você será uma pessoa rica", então justamente isso ele não queria. Disse que quer viver e gozar dessa que é a melhor e mais complicada fase... e a mais tentadora e sexual também, o auge de tudo. Achei bem legal ele comentar isso, que quer viver os 25 como os 25, e não como aposentadoria ou fim de vida, pois é isso que fazemos...vivemos pelo futuro, pelo amanhã, pela velhice! Que coisa chata!
Lá estava o Tato, um membro do CS super legal, amigável e aventureiro. Faz trilhas e tudo, já vou virar melhor amiga dele e sair pra trilhas e adventures, vou virar rata no Rio.
São 00h, e não me sinto só, mas que deixei um mundo pra trás que me parece estar na tela de um cinema. Ainda não sinto saudades. Hoje meu amigo Francisco me disse que sentia minha falta, respondi dizendo que também, mas menti! Pela primeira vez menti dizendo que sentia saudades de alguém e ainda não sentia! Sei que esse amargo e doloroso dia vai chegar, mas ainda não o encontrei e o encarei! Ufa. Encontrei muita gente, conheci pessoas do mundo todo. Ainda não tive tempo nem de pensar em mim mesma. Sei que talvez não seja um bom sinal, pois eu preciso de um tempo pra mim, achei que iria me encontra aqui mas o processo está demorando um pouco. É legal tomar conhecimento das aventuras das outras pessoas e saber que você não foi a única pessoa a ralar e passar por situações difíceis e também engraçadas e interessantes. Não é uma questão de sair e perder o controle ou se entregar ao "diabo". Mas vivência é escencial, você tem de ser visto, precisa se mostrar!
O Rio de Janeiro me é mágico, me amortece das dores e me deixa em letargia. Acho que não é muito saudável, mas eu não sinto quase nada nessa cidade. Sei que ela pulsa e eu vou e volto nessa brincadeira, mas parece que tudo vai se ajeitar, tudo no seu tempo, só preciso ter paciência. Vamos ver!
A cidade não é madrasta, pelo contrário. Percebi que nós que somos mal enteados. O Robert me perguntou hoje quanto custa um salário mínimo no Brasil, disse que menos do que R$500. Ele ficou impressionado, como que se pode viver, pagar alugel e blablabla com menos de 500 papéis! Eu já havia pensado nisso. Mas me foi um choque repensar. Não sei como fazemos, mas sobrevivemos. Li num livro hoje que o homem não é mal, a sociedade que o corrompe. Que seja!
É, talvez tenha batido uma little deprê, mas também o que posso fazer se eu ando ouvindo Simply Red, "Every time we say goodbye" e "Say you love me"! Não sai da minha mente!! Bem menos pior, porque quando cheguei eu só ouvia Bloc Party - Sunday... uma má influência do Brit Guy!
Desde que cheguei, minha família tem sido o Wandson, e ele tem feito isso muito bem! E meus amigos têm sido as pessoas que conheci pela internet, no CS e tenho encontrado por aí. Nenhum conhecido de Belém, ou 'amigo' de lá (que informei que estou morando no Rio), me encontrou ou me ligou. É, acho que eu que não tenho muito o que fazer!
Por mais que tente ser legal, inteligente e uma Kadja descolada e despojada, tudo o que sou é a magrela de Belém do Pará. Entro geralmente em conflito quando me perguntam se sou carioca. POw, nasci aqui, mas me criei em Belém. E tenho certo, como 2+2=4, que sou paraense, Papá-chibé. Mas essa lei não é válida aqui. Talvez pra turistas cole, não sei. É o que sou e o que sei ser. É toda minha bagagem, somada a internacionalismos esta é a Kadja.
Hoje foi uma noite pra pedir colo! Qualquer um, de preferência com cheiro do Pará! Acho que a ficha tá começando a cair agora!
:/
" Pai é o que cria e não o que faz." E por mais que viages ao redor do mundo, ou ao redor de si mesma, não encontrarás ninguém diferente de você mesma. Por que a tua identidade foi criada com cheirinho do Pará. Por sinal, cidade com bastante personalidade, com cor caracteristica, com cheiro forte, e com uma cultura belíssima.
ResponderExcluirEntão dou o meu colo, e de todos que torcem por você, e que desejam que você se encontre o mais rapido possivel, pois só assim poderás enxergar as qualidades e defeitos que o mundo de KADJA tem, e que a localidade fisica de onde escolhes morar independe de quem tu és de verdade.
É preciso caminhar, porém não torne esta caminhada eterna, por que teu fisico tem limites, e vivemos numa sociedade que impõe e nos cobra resultados constantes.
Te amu minha magrela, seja no Rio de Janeiro (Zona Sul), seja na Alemanhã (sendo garçonete), seja em Belém falando égua, ou seja aqui, em Recife, onde chamas atenção pelo sotaque.
Não se perca nunca de você mesma, és inteligente, forte, desbravadora, só precisas objetivar o que queres, só assim você conseguirá ficar a favor do vento, e conquistar o teu mundo, e todos os mundos.
Natasha Pinheiro
É prima, obrigada. Se não valer chorar, já perdi a brincadeira :)
ResponderExcluirTe amo ;p