terça-feira, 5 de outubro de 2010

Belém, Círio de Nazaré 2010 :) Dai-nos a benção bondosa Sra. de Nazaré... vendo a Nazica

Bom, começo cliche de postagem, mas nems ei por onde começar. cheguei.
Deixei o Rio depois de um dia abafado e sem sol e cheguei quase 00h em Manga city. Os primeiros minutos:sair com a mala do aeroporto. Uma anã, funcionária da Gol pede o meu canhoto pra comprovar se a minha mala gigantesca rosa com bolinhas era mesmo minha. Mas que dúvida, claro que é! Achei legal a empresa dar lugar a pessoas que tem uma desvantagem na altura. Legal!
Só não fiquei satisfeita com a aeromoça. podem chamar de comissária de bordo, de baba de passaios ou do que quiserem, pra mim é aeromoça. E a loira metida a gostosona veio frescando com a minha mochila, também rosa, que estava entre as minhas pernas. A falsa de farmácia disse que tinha que vir no meu colo, só pra decolagem e que eu tinha que segurar. É triste, e sei que vai parecer pavulagem, mas isso nunca aconteceu na Europa. Só aqui no Brazuca, que essas companhias de merda acham que fazem um favor pro passageiro vendendo passagem barata e ainda por cima pensam que podem servir batata chips com dois, isso mesmo 2, dois biscoitinhos recheados. Em um voo de 1:30h na Europ eles servem um sanduiche bem bom!! É né, acho que só to reclamando porque eu tava com fome, não tive tempo de comer e ai já viram. Mas deixa pra lá, já passou.

Sai, abracei pai, madrasta. E aos poucos fui reconhecendo Belém. Me senti, por alguns minutos, estranha na minha cidade... se bem que acho estranho dizer que é minha. Já que me sinto melhor em outros lugares do que aqui.
Comecei a perceber que sentir saudades é psicológico. Sabe aquele papo de que frio é psicológico, pois é. Saudade também. No início você pensa que não vai conseguir, mas depois já nem lembra mais e quando a mardita aparece, se enterte com outra coisa e desvia a atenção.

Belém está mudada, tem uns viadutos a mais e está mais charmosa. É a tendência né. É bom rever os amigos, a família né, pois eu não sou filha de chocadeira, e o rio. O remanso, a calma, a vasante e a cheia. Sentir o vento na beira do rio ouvindo carimbó e reggae é tudo do que o meu coração precisava. Ver meu pai se orgulhando de mim e ver minha mãe achando que eu ainda não sei me cuidar (e olha que ela ta certa), são coisas que eu nunca vou saber explicar a mim mesma, e pra dizer a verdade eu nem tento explicações.

Uma coisa que eu achei muuuuuuuuuuuito interessante foi reencontrar meus amigos, colegas e conhecidos, quase todos com filho. Uma meia dúzia deles já tem 2, dois filhos, no plural. Outros já vão fazer um ano. Outros casados e quase pra engravidar de novo. Meu Deus, esse mundo tá velho. E eu vou junto. Não é uma sensação de medo, ou de angustia, ou de se sentir a última na fila. Até porque nem vem com essa que filho já basta o da minha irmã. Já sou tia e amo, pra mim já tá de bom tamanho. Mas é que as vezes você se sente precionado. Todo mundo tem, e você?! Como fica na história, ou não fica né, já é titia! Ah vou dizer que pressa é o que não tenho. Vou muito bem e obrigada. Já percebi que os meus amigos são os que mais me incentivam, eu digo as vezes que to carente, que quero sossegar e tal, só vejo aquele olhar de 'me engana que eu gosto' acompanhado do terrível sorrizinho de canto de boca. Ah você, Kadja, namorar? Que isso amiga, até parece. Ta de sacanagem comigo.
Impressionante né, os amigos deveriam ser os primeiros a me apoiarem...
Mas a vida é assim, e a gente vai levando essa vida!

Beijos da Magra =*

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